Meu ambiente de desenvolvimento em 7 itens


by Rafael Rosa

Salve!

O Anderson Leite, o QMX, o Guilherme Silveira, o Vini Baggio, o Marcelo Castelani, o Prodis e mais um monte de gente começaram a brincadeira de compartilhar como é seu ambiente de desenvolvimento. O Abstract-J me colocou na roda, então aqui vai o meu.

Termo anti-trollagem

Como os mais chegados sabem, atualmente não estou codando, desde que passei a ser o product owner da nossa equipe não encosto mais em código na empresa, minha máquina (Ubuntu) só tem e-mail e Excel (via Wine) abertos o tempo todo, e ando meio preguiçoso para codar em casa, exceto por uma brincadeira ou outra com Android, mas nada sério.

1. Sistemas operacionais

Nesses quase 16 anos nessa indústria vital, trabalhei a maior parte do tempo com Windows, depois de uma boa dose de DOS, mas passei a detestar o ambiente e no momento só uso Windows nas máquinas dos outros, e a contra gosto. Minhas máquinas (notebook e desktop do trabalho) só uso Ubuntu, nem dual-boot, e faço isso desde a versão 8.04 e sempre a mantenho atualizada. Não sou um profundo conhecedor de Linux, sou bem noob, mas gosto bastante dele e aprendi muito desde que comecei a utilizá-lo. Recomendo para quem ainda está preso na terra das janelinhas.

2. Linguagens de programação

Ruby, Ruby, Ruby! Adoro Ruby, é a linguagem que me trouxe mais felicidade até hoje, sou pouquíssimo pragmático em relação a linguagens, uso as que me deixam mais feliz, e nenhuma bateu o Ruby até hoje (já passei por COBOL, Clipper, Pascal, Delphi, C#, Javascript, e mais algumas). Tenho brincado um pouquinho com Java por causa do Android, mas não conheço bem o framework e acho bem feio. Linguagens feias perdem muitos pontos comigo.

3. Editor

Quando usava Delphi e C#, e agora Java, uso as IDEs padrão, não tem muito jeito, são bibliotecas muito complexas para não usar autocompletes e coisas do tipo, mas com Ruby, eu só uso o velho e bom Gedit, com o Gmate, um conjunto de extensões bacanas para Ruby/Rails, recomendo. Até estava pensando em estudar Vim (culpa do PotHix), mas fiquei com preguiça de decorar 300 shortcuts.

4. Terminal

Como bom Linux noob, uso o Bash padrão com algumas poucas modificações no .bashrc para mostrar o repositório do Git atual e também se tem arquivos modificados (com uma caveirinha), e uso um esquema de cores de terminal old school, preto no verde, me lembra os monitores de fósforo verde de quando comecei :)

5. Controle de versão

Git, é claro. Há muito tempo usei tralhas como SourceSafe e SVN, mas não dá para levar essas coisas a sério, é quase “tão bom” quanto zipar arquivos e guardar em disquetes.

6. Browser

Por muito tempo usei o Firefox, mas ultimamente só tenho utilizado o Chrome, é muito mais rápido, leve, isola corretamente as páginas e tem bons addons, apesar de eu não ser um viciado em extensões.

7. Software

  • Wine (para rodar WoW e Excel)
  • TweetDeck como Chrome App
  • Synapse (Quicksilver para Ubuntu)
  • Dropbox
  • Skype

Bônus - Música

Não entendo nada de música, mas gosto de ouvir alguma coisa de vez em quando, e ultimamente uso o Grooveshark VIP para não ter que me preocupar com baixar as coisas. Tem muitas músicas e uma interface legal, o esquema de rádio dele é mais legal do que o da last.fm, e vale muito os US$ 3 mensais.

É isso, espero que esse seja o primeiro de muitos posts de 2011, preciso voltar a postar com frequência, aproveitando Feliz 2011!. Convido o Thiago Scalone, o Nando Vieira e o Bruno Grasseli e o Fernando Meyer à compartilharem seus ambientes de desenvolvimento.